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Por que o uso de formol é proibido em produtos capilares?

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Quer entender por que o formol é proibido? Essa substância foi utilizada por anos pela indústria da beleza na fabricação de cosméticos destinados às unhas e aos cabelos!

Porém, após receber inúmeras denúncias de intoxicação com a substância, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) passou a considerar o formol como um componente tóxico, responsável por causar danos à saúde, podendo levar até mesmo ao câncer.

Neste artigo, contextualizamos o público a respeito dos riscos causados pela substância e mostramos porque o formol é proibido em produtos capilares. Confira!

O que é formol e como ele é utilizado no mercado da beleza?

O formol é uma solução química formada pela mistura de água e metanal, utilizado tanto na conservação de animais e peças anatômicas presentes em laboratórios, quanto na composição de esmaltes e cosméticos alisantes disponibilizados pela indústria da beleza.

Nos cosméticos alisantes, o formol tem o papel de auxiliar na alteração da estrutura química capilar, favorecendo o relaxamento e o alisamento dos fios de cabelo ao longo dos métodos de Escova Progressiva.

Desde 2001, a Anvisa determinou que a concentração máxima de formol em produtos alisantes não deveria ultrapassar de 0,2% e, em esmaltes e fortalecedores de unhas, a concentração não poderia passar de 5%.

Alguns anos depois, em 2008, a agência proibiu o uso do formol na produção de produtos de limpeza (como detergentes e desinfetantes) e, em 2009, uma nova resolução da Anvisa barrou a venda do formol em todo e qualquer estabelecimento público – tais como farmácias e supermercados.

Mas afinal, por que o formol é proibido?

Ao ser utilizado nos cosméticos de alisamento capilar, o formol pode penetrar na corrente sanguínea (através do couro cabeludo) e afetar órgãos importantes para o funcionamento do organismo, causando danos – mesmo que mínimos – no coração, no fígado, nos olhos, na pele e nos sistemas respiratório e circulatório.

Além disso, existe a comprovação de que o formol, ao entrar constantemente em contato com células saudáveis, é capaz de desencadear mutações nas células do organismo, podendo levar a anomalias perigosíssimas, como o câncer.

Frente a esse cenário, a Anvisa proibiu uma concentração elevada da substância, permitindo apenas 0,2% de formol nas técnicas de alisamento como Escova Progressiva, Escova Definitiva, Escova Inteligente, Escova de Chocolate e Botox Capilar.

Adicionar o formol na fórmula de qualquer um desses produtos é infração sanitária e crime hediondo – de acordo com o artigo 273 do Código Penal.

Quais são os principais riscos do formol em produtos capilares?

Nos alisantes sem registro – e que contém quantidades elevadas de formol -, a substância tende a causar, principalmente, irritação do couro cabeludo, coceira, queimaduras, descamação, quebra dos cabelos e até mesmo a queda dos mesmos.

Também já foi constatado ardência dos olhos, lacrimejamento excessivo, falta de ar, tosse, dor de cabeça, irritação na garganta e coceira no nariz.

Em casos mais severos, quando a exposição é constante, o formol também pode deixar a boca amarga, causar dor de barriga, enjoo, vômito, desmaio, feridas na boca, nas narinas e nos olhos e câncer nas vias aéreas superiores – como nariz, faringe, laringe, traqueia e brônquios -, podendo até levar à morte.

Como verificar se determinado alisante é seguro?

A melhor forma de verificar se um alisante é seguro é conferindo se na embalagem do produto contém o número de Autorização de Funcionamento da Empresa (AFE) e também o número do processo, que corresponderá ao número de registro do produto na Anvisa.

Segundo a agência, todos os alisantes capilares – até mesmo os importados -, devem ser registrados no sistema da Anvisa. Alisantes sem esse registro são considerados irregulares.

Existem outras substâncias que podem substituir o formol?

Apesar dos alisantes enriquecidos com 0,2% de formol ainda serem comercializados no Brasil, nos outros países, a substância já está sendo abandonada ou substituída durante os processos de alisamento capilar.

Hoje, a maioria dos alisantes autorizados têm em suas formulações outras substâncias químicas que são menos abrasivas à saúde do organismo, como ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de lítio ou hidróxido de guanidina.

Além desses modelos, também vêm sendo popularizados os alisamentos orgânicos – também conhecidos como Escova Progressiva Sem Formol.

Nesses alisantes são utilizados ingredientes naturais, que, além de contribuírem para o alisamento dos cabelos, também atuam no tratamento da fibra capilar, potencializando a hidratação dos fios e proporcionando mais sedosidade aos cabelos.

Dentre esses ingredientes orgânicos, podemos citar o Ácido Lático, o Colágeno Hidrolisado, o Lumini System e os Óleos de Coco e Buriti.

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