Tudo sobre empreendedorismo feminino: o que é e quais são os desafios
O Brasil simboliza o quarto país no ranking de maiores consumidores de produtos de beleza e higiene pessoal do mundo. Segundo a ABIHP (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), em 2017, a indústria movimentou cerca de R$ 99 milhões e, no ano seguinte, cresceu 3,8%, batendo o marco de R$ 105 milhões.
Ainda de acordo com a associação, mesmo durante a pandemia, onde o consumo, teoricamente, era para ter diminuído, o setor conseguiu se reinventar e manteve a sua posição no ranking mundial. Estima-se que 8 em cada 10 brasileiras apostaram nos cosméticos como um “caráter emocional” para lidar com o período de confinamento.
Porém, qual é o preço causado ao meio ambiente por trás dessa alta demanda no setor cosmetológico? Neste post, comentamos sobre os impactos causados pela indústria e mostramos como o consumo consciente tem revolucionado as questões de sustentabilidade no mercado de cosméticos. Confira!
Se por um lado o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de melhor faturamento na indústria cosmética, por outro, ele causa bastante preocupação quando o assunto é meio ambiente e sustentabilidade.
Utilizados em altíssima quantidade na produção convencional de cosméticos, os POPs (Poluentes Orgânicos Persistentes) são substâncias extremamente resistentes à degradação e, além de permanecerem por longos períodos de tempo no ambiente, também conseguem se acumular no organismo humano e causar prejuízos à saúde.
Além dos POPs, outro fator que gera atenção na indústria cosmética é o volume exorbitante de resíduos plásticos. Desde as microesferas presentes em sabonetes e esfoliantes, embalagens e sacolas plásticas, o material é constantemente descartado sem cuidado e representa um dos principais problemas relacionados ao descarte de lixo nas grandes cidades e no oceano.
Pensando em diminuir esses impactos causados pelos processos de produção e tentando encontrar uma forma de acompanhar as tendências do mercado, as empresas têm apostado bastante na utilização de recursos naturais em meio à confecção de seus produtos cosméticos.
Além de representar uma forma de produção muito mais sustentável se comparada às que utilizam recursos sintéticos, investir em ingredientes de origem natural também é uma ótima alternativa para evitar o desperdício de água, energia e insumos.
Outra iniciativa que vem ganhando destaque é a postura das marcas frente às questões sociais. É comum ver grandes empresas adotando novas medidas de geração de emprego. A contratação de moradores locais é um ótimo exemplo disso. Ao capacitar a mão de obra regional, as empresas fortalecem a comunidade e fomentam o crescimento da região.
De modo geral, essas medidas são importantes não só para potencializar o ciclo de sustentabilidade, como também para impulsionar as tendências de consumo consciente e auxiliar na formação de novos consumidores que se preocupam com questões sociais e ambientais.
Em contrapartida às grandes indústrias, os pequenos empreendedores de cosméticos naturais e eco friendly estão ganhando cada vez mais visibilidade no universo da beleza.
Produzidos por marcas independentes, os cosméticos sem sais, parabenos, toluenos e livres de substâncias químicas que possam agredir o ambiente têm ganhado o coração dos consumidores mais jovens, que valorizam as matérias-primas naturais.
Segundo os organizadores da feira NaturalTech, o mercado brasileiro de cosméticos sustentáveis vem sendo impulsionado especialmente pelo público millennial. Seu crescimento já alcança cerca de 20% ao ano e movimenta mais de 3 bilhões de reais, representando uma super aposta aos micro empreendedores que pensam em investir no nicho.
Acessando a página inicial do nosso blog, você confere mais informações sobre as tendências do universo da beleza. Estamos esperando pela sua visita!