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Com a valorização de práticas que incentivem a preservação do meio ambiente e diminuam os impactos socioambientais causados pela indústria, uma nova categoria de produtos está fazendo sucesso no mercado da beleza: os cosméticos orgânicos.
Além de contribuir para um consumo mais sustentável e reduzir a utilização de compostos químicos e matérias primas industrializadas, a Green Beauty também vem para proporcionar mais segurança às rotinas de autocuidado.
Neste post, mostramos como surgiu o consumo de cosméticos orgânicos e como esse conceito tende a se desenvolver pelos próximos anos. Confira!
Certificações, ingredientes naturais e posicionamento ético. Esses são os três pilares que definem a Green Beauty.
Apesar de ainda não existir uma definição padronizada e globalmente aceita, o consumo de cosméticos orgânicos, pelo ponto de vista dos consumidores, surgiu com o objetivo reduzir os impactos socioambientais estimulados pelo mercado de cosméticos industrializados e vem para impulsionar um estilo de vida mais natural e saudável.
Segundo um levantamento feito pela empresa Use Orgânico, 64% dos brasileiros acreditam que os cosméticos orgânicos são melhores do que os convencionais, mesmo sem nunca antes terem utilizado produtos dessa categoria.
Ainda de acordo com a pesquisa, 48% dos participantes disseram se sentir mais atraídos por produtos cuja fórmula é enriquecida com ingredientes naturais e 21% deles comentaram que dão mais valor aos produtos desenvolvidos sem aditivos químicos.
Apesar das políticas socioambientais (como a defesa dos animais, do meio ambiente e do consumo sustentável) serem a principal motivação para o desenvolvimento dessa categoria, a qualidade dos produtos também chama bastante atenção para o crescimento da Green Beauty.
Quem utiliza cosméticos orgânicos sente a diferença! Além de promoverem uma rotina de beleza mais saudável, os produtos também oferecem menos riscos de irritação da pele e contaminação do organismo, valorizando a beleza sem comprometer as estruturas cutâneas – como pode ocorrer com produtos industrializados.
A formulação dos cosméticos orgânicos é o que chama atenção dos consumidores. Afinal, para ser considerado um produto natural, é necessário que o item preencha uma série de requisitos, reforçando a sua qualidade e segurança frente ao mercado.
Primeiramente, um produto green beauty deve ser ecologicamente correto e não pode ser testado em animais. Sua fórmula deve ser desenvolvida apenas com ingredientes naturais, frutos de uma produção orgânica, livre de agrotóxicos, organismos geneticamente modificados ou adubos sintéticos.
A preocupação com a composição dos produtos faz com que os cosméticos da green beauty, em sua maioria, sejam enriquecidos com ingredientes essenciais para manter uma pele equilibrada e viçosa.
Dentre os principais componentes usados, podemos citar a vitamina C, o ácido hialurônico, o romã, a aveia, a argila branca, as ceramidas, entre outros.
Além de não oferecerem riscos de alergia, os ativos adicionados nos cosméticos orgânicos são capazes de potencializar a hidratação cutânea, melhorar a qualidade da derme, prevenir os sinais de envelhecimento e proporcionar uma ação antioxidante e rejuvenescedora.
Segundo uma pesquisa levantada pela empresa de consultoria americana Grand View Research, o setor de cosméticos orgânicos deve movimentar até US$ 25,1 bilhões em todo o mundo até 2025, incluindo o Brasil – que, atualmente, é o país com o maior potencial dentro da América Latina.
A explicação para todo esse crescimento está diretamente ligada à preservação da natureza e à redução no consumo de recursos ambientais.
Com as exigências dos consumidores e as mudanças climáticas em todo o mundo, a abordagem do mercado da beleza para com os ingredientes naturais deve se adaptar a um novo cenário.
Essa mudança no comportamento de compra vem como uma forma de criar oportunidades para que os consumidores protejam e preservem os recursos do país em que vivem, contribuindo para a redução dos danos causados pela indústria cosmetológica.
A Green Beauty também oferece a possibilidade de desenvolver ingredientes seguros por meio da ciência, que, além de evitar alergias e inflamações, também podem substituir a colheita de ingredientes naturais dentro dos próximos anos, promovendo novas alternativas que valorizem as questões ambientais.
Gostou de conhecer um pouquinho mais sobre o consumo dos cosméticos orgânicos?
A Stoa entende tamanha responsabilidade com o meio ambiente e os animais e, por isso, além de realizar o descarte consciente de todos os resíduos, não realiza testes em animais!
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